Quem já sentiu um frio na barriga na hora de escolher os testes para avaliação psicopedagógica?!?! TDE, PROLEC, CONFIAS, TAC, TT… É um turbilhão de possibilidades à nossa disposição que às vezes fica difícil de escolher.
Porém, antes de “mergulhar nesse oceano”, é importante reforçar que os testes possuem bases científicas e métricas que auxiliam grandemente no rastreio QUANTITATIVO das dificuldades e lacunas na aprendizagem, MAS…
ELES SÃO UM DOS RECURSOS e não o processo de avaliação em si. É aconselhável que outros recursos também sejam utilizados: conhecimentos teóricos, observações, entrevistas (avaliação qualitativa).
Agora que os objetivos dos testes estão claros, compartilho alguns critérios que ajudam muito na hora de selecioná-los:
📍O QUE QUERO AVALIAR? Identifique qual aspecto está sendo avaliado, por exemplo: leitura, memória de trabalho, atenção, entre outros.
📍QUAIS TESTES DISPONÍVEIS PARA PSICOPEDAGOGO ABORDAM ESSE ASPECTO? Em geral, os testes são acompanhados de um descritivo, no qual você obter essa informação. Por exemplo, se você está avaliando as habilidades de linguagem (consciência fonológica, leitura, escrita etc.), procure um teste que avalie esse aspecto, por exemplo o IAR, CONFIAS, TDE, Avaliação da compreensão leitora de textos expositivos etc.
📍CONHEÇO AS PROPRIEDADES MÉTRICAS DO TESTES? Após identificar os testes relacionados ao aspecto que será avaliado, verifique quais atendem a sua demanda específica. Por exemplo, são voltados para qual faixa etária ou etapa escolar? Quais podem ser aplicados em crianças de 5 anos de idade? Ou para o público adulto?
📍BOM PREPARO DO PROFISSIONAL! Não adianta ter bons recursos se não sabe utilizá-los. Por isso, é necessário saber como usar cada um dos testes, compreendê-los integralmente, considerando os processos de sua aplicação, correção e análise dos resultados. Gaste tempo nessa tarefa.
Seguindo esses simples passos, será mais fácil identificar o teste mais adequado para cada avaliação psicopedagógica.