Antes de mergulharmos na compreensão da ciência envolvida no processo de aprendizagem, vamos compreender as definições de aprendizado.
A aprendizagem é um processo que:
- é ativo – processo de engajar e manipular objetos, experiências e interações para construir modelos mentais do mundo (Dewey, 1938; Piaget, 1964; Vygotsky, 1986). Os alunos constroem conhecimento à medida que exploram o mundo ao seu redor, observam e interagem com os fenômenos, conversam e se envolvem com os outros e fazem conexões entre novas ideias e entendimentos anteriores.
- baseia-se no conhecimento prévio – e envolve enriquecer, construir e mudar a compreensão existente, onde “a base de conhecimento de cada um é um andaime que suporta a construção de toda a aprendizagem futura” (Alexander, 1996, p. 89).
- ocorre em um ambiente social complexo – e, portanto, não deve ser limitado a ser examinado ou percebido como algo que acontece em um nível individual. Em vez disso, é necessário pensar a aprendizagem como uma atividade social envolvendo pessoas, as coisas que eles usam, as palavras que eles falam, o contexto cultural em que estão, e as ações que eles tomam (Bransford, et al., 2006; Rogoff, 1998), e esse conhecimento é construído pelos membros da atividade (Scardamalia & Bereiter, 2006).
- está situado em um contexto – fornece aos alunos a oportunidade de se envolver com ideias e conceitos específicos em uma base de necessidade de saber ou querer saber (Greeno, 2006; Kolodner, 2006).
- requer que a motivação e o envolvimento cognitivo dos alunos sejam mantidos quando se aprendem ideias complexas, porque são necessários considerável esforço mental e persistência.
Em geral, a aprendizagem é um processo que resulta em uma mudança de conhecimento ou comportamento como resultado da experiência. Entender o que é preciso para obter esse conhecimento (ou promover mudanças comportamentais de um tipo específico) pode ajudar a otimizar o aprendizado.
Fonte: https://teaching.berkeley.edu